Oh Lua, que és minha confidente
Em horas penosas de nostalgia,
E me encurtas o presente
Carregando meu espírito em magia.
Quarto crescente deste amor
Emergido de entre a montanha,
Onde nada era ainda sabedor
Da aliança que desde ai nos acompanha.
Quarto minguante prevê uma obscuridade
Se não fosse não seria evolução
Aplicando a pujança da verdade
Com firmeza brotará a solução.
Lua nova em sua escuridão
Não mostra o que realmente se sente
Não se enxerga o coração
Mas o amor se sabe, contínua presente.
Lua cheia auge de satisfação
Misteriosa contudo aprazível,
Reflete em completo o coração
E nosso amor é perpetuamente visível.
Oh Lua, espelho de reflexão,
Me seguirá até ao outro lado
Apadrinhando esta nossa paixão
E no final só expressarei, obrigado.