Caminhas-te sempre firme, observando, indagando. Procuravas uma confiança que te ofuscava a razão. Uma intensidade, uma corrente que te cegava. Seguias o trilho da vida … numa interminável procura!
Laboriosa e orgulhosa canseira, desempenhada no momento … Do sentimento que havias cumprido a meta … sem tortura. Labuta que te consumia mas te realizava. Um sorriso; um agradecimento … uma lágrima vertida.
Uma gratidão de alento que se esfumou no momento. Naquele dia de hoje, em que o sol não brilhou, no dia em que o céu relampejou e gritou!
Acordas-te caminhando num pântano, castigado pela chuva. Voaram palavras de apreço que não esqueces e não desprezas, mas, num ápice … tudo mudou, o teu ser cobriu-se de nada, caminhando pesadamente, rumo ao contágio do mundo!