Certa mulher dorme num paletó de madeira
Enquanto seu espírito flutua no éter dos umbrais,
Deixou na terra a semente de relações colaterais
Que envolve sinistras conjunções de trepadeiras...
Com os cobres que ganhou construiu a Mansão das Gatas
Que se tornou referência de vida para bastardas meninas,
Contudo a morte usurpou do trono a cafetina
Que agora respira o incenso das atitudes insensatas...
Em vida consumou o sexo pérfido e clandestino
E destelhou a inocência sacrossanta dos meninos
Que se viram depois atolados na lama letal do HIV...
Irresponsabilidade que prevê inadiável prestação de contas
Num clima de hostilidade em que a vingança desponta,
Pois se colhe o que se planta de acordo com o dossiê!