Canto em rimas meus dedos separados, minhas mãos paradas e vazias, meus abraços de sonho, alegrias, meus caminhos de rosas salpicados
Canto em rimas meus sonhos destroçados minhas marés de prata, fugidias, minhas gaivotas em praias longas, frias, meus dias cinzentos e parados
Canto em rimas anelos recordados sonhos de sonhos doutros sonhos alados horas de dor, doces, Avé - Marias...
Canto em rimas meus silêncios calados e quando canto meus versos mal rimados morro aos bocados em doces nostalgias. Maria Helena Amaro Inédito, janeiro de 2006
Muito bonito o seu poema. Nunca gostei de contar silabas pelos dedos. Tiram a raiz ao pensamento que brota livre sem condicionantes. Por isso escrevo sempre versos brancos ou soltos.
Admiro que escreve na perfeição com métrica certa.