Quando te encontrei num raio de luz
Julguei te uma estrela vinda do sul
Quis alcançar te ter te à contraluz
Sentir te meu céu e seres me azul
Queria te abrigo do andarilhar
Só de uma alma que segue seu rumo
Abaixo de um céu de estrelas de mar
Que correm sem brilho e são como o fumo
Oh cintilâncias que escapam assim
Oh sonhos vãos que me teimam prender
Porque correntes me fazem festim
E tu por que luzes frustras deveras
Errante ser sem sentidos ao ver
És me pena e salvação tão severas