Tal incêndio consome meu interior! SOL FIGUEIREDO, marcos loures e SOL FIGUEIREDO
Esse sentimento parece explodir,
Invadiu todo o meu corpo à dentro,
Tu és para mim, o único centro,
Já nem aguento, estás aqui a me consumir!
Queimando-me pouco a pouco, esquento,
Altas labaredas e fagulhas a cuspir,
Um vulcão de larvas em mim a implodir,
Esse sentir, sim, devora-me por dentro!
Nunca e nem ninguém jamais provocou...
Tal incêndio consome meu interior,
Penso e tento ser, enfim, só o teu amor,
Aumenta o tormento, por ti buscou!
Restou a esperança que há porvir,
Sentir nosso amor, por fim, vai fluir!
© SOL Figueiredo - 26/05/2012 – às 12:40h
Fluindo entre diversas tempestades,
O rio se encaminha para o mar,
É nisto que consiste o bem de amar
E nele mansamente agora invades,
Ousar acreditar, rompendo grades,
Tateio pouco a pouco, devagar,
E quando me imagino a divagar
Encontro nos teus olhos, claridades.
Traçando em poucas linhas, num soneto,
Ao quanto se apresenta, eu me arremeto,
E sigo cada rastro que tu deixas,
Embora mal percebas sigo os passos
E mesmo quando enfrento dias lassos,
Jamais escutarás; de mim, vãs queixas...
© Marcos Loures – 28/05/2012 – às 09:59h
Muitos ventos e águas sim passaram...
Em minha vida já tão sofrida,
Aturdida, fiquei então perdida,
Abatida com lágrimas, só aguaram!
Minha alma muito invadida,
Por tormentas e por tal desespero,
Querendo encontrar teu tempero,
Para acalmar essa dor bandida!
Espremida entre quatro paredes,
Fico a sonhar sentida com teu amar,
Procurando teu amor, nessas redes!
Busco uma saída para minha vida,
Somente o teu amor pode sim curar...
Essa alma assim já tão ferida!
© SOL Figueiredo - 28/05/2012 – às 10:20h
Publicado no Recanto das Letras em 05/08/2012 – às 19:20h
Código do Texto: T3815350– Dueto 88