Dei-te vida tão festiva
No tempo uma existência
E um labirinto com saída
Dei-me a ti, me deu ausência
Dei-te crença fervorosa
Confiei nos teus ungüentos
Cantei-te em verso e prosa
Clareei o que foi cinzento
Deu-me um olhar distante
E um remoto horizonte
Num deserto delirante
Com solidões aos montes
Mas ainda em ti confio
E apesar de todo o horror
Deste viver doentio
Quero-te outra vez, amor
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sergio néspoli
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