Anseio as tardes funéreas,
Dos cemitérios a calmaria, a solidão...
Contemplar as folhas, aéreas,
Esvoaçarem do cipreste ao chão...
Deitar sobre a fria lousa em lassidão...
Repensar o mundo com clareza!
Imergir dentro d’alma, compaixão,
E deslembrar toda a minha tristeza...
Tudo é tranquilidade, tudo é quietude...
No cemitério a paz é feral
Como me foi - um dia -, a juventude...
Descansar e oh deitar com as saudades...
Esquecer que tudo é igual
Ao silêncio que impera com a idade...
(® tanatus - 09/04/2010)