A LETTER FROM LONDON
Quando ouço Caetano dizer, contar, sonhar
“While my eyes...”
Eu canto o resto do refrão
Para eternizar a voz e a melodia
Pedindo para o artista repetir
Repetir
Repetir
Repetir
“While my eyes...”
“While my eyes...”
“While my eyes...”
Foi quando o Pasquim trouxe a letra
Em absoluta primeira mão
E eu rapidamente achei uma caneta
Copiava e chorava e cantava o refrão
“While my eyes...”
Ele já tinha implorado
“Maria Bethânia, please, send me a letter...”
E ela deve ter escrito uma (ou mais)
Deve ter levado pessoalmente a carta
E cantado com ele “While my eyes...”
E eu aqui sem saber
O que de fato acontecia
Com os nossos discos voadores.
Um poema novo sobre um tempo "velho" de tudo e uma canção trazida pelo Pasquim.