O Homem quer poemas que lhe induzam
Novos caminhos, renovadas perspectivas
Estão por demais fartos que os conduzam
À mesmice do verso, palavras repetitivas.
E que lhes importa amores de travesseiro
Poetastros, que nada fazem, para mudar
O que nada vida do povo é useiro e vezeiro
E ficam-se a ver os outros a se desgraçar.
Não sabem o que é ser poeta, esta gente
Que faz do amor, um sinistro e sinuoso
Caminho sem novidade, inda que aparente
Se mostrasse, em respeito para os demais.
Acho graça quando dizem ser tortuoso
Perder tempo co poemas sem suas vestais.
Jorge Humberto
20/11/07