Quando passo pela rua
quero dizer aos cantos,
ao livre arbítrio da fealdade,
esqueletos das febres,
aos homens que sobrevêm:
- Largue esta Cruz! Vá Viver!
Mas eu digo: - Bom dia!
trovando o ditongo
entre dentes de barricada.
Não há comunhão
no momento que é de
acuidade do que há sob o sol
e meus instintos todos
mundo afora a colher
palavras para um papel
de gesto lívido,
sobreposto de mudez.
www.alfredorossetti.com
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