O CINISMO
O cinismo, afrontando a inteligência, atribui deslavadamente pertinência ao absurdo. Cornucópia de surpresas abjetas, cavalgadura da criatividade infame dos homens de má fé, desestabilizador do justo e semeador do espúrio, o cinismo abate o espírito desprevenido e atapeta o caminho dos cínicos para os seus objetivos.
Tem como aliado maior a manipulação do hilário que azeita suas colocações para que estas escorreguem para dentro dos espíritos.
Constitui-se, por sua própria natureza, numa das investidas mais asquerosas contra a razão e o honesto, transmutando em débeis morais àqueles nos espíritos dos quais se instala e vitimando àqueloutros que são alvos dos primeiros.
Guru Evald