como se no silente movimento dos meus dedos ainda lhes sentisse a maciez do toque dos teus cabelos por dentro da pele.
sentávamo-nos à vidraça de uma das portas e, como que pássaros, fazíamos o voo ao nosso largo, no amplexo do azul, sob o beijo do sol.
depois, o dissolver lento dos grãos de açúcar no creme intenso dos nossos cafés e o imergir para dentro dos teus olhos.