Nascemos, crescemos e aprendemos a amar, quem nos facilita. Quem está presente. Quem nos dá. Os primeiro, os nossos pais, segundo avós, terceiro amigos. A minha não foi normal. Foi os avós, seguida os amigos, depois os pais. Tiraram-me dos meus primeiros fornecedores, levaram-me pra outra fabrica onde nada conhecia, não estava habituada a levar aquele tratamento. O primeiro erro. Então, agarrei-me aos amigos, cada ano, cada escola diferente. Nunca arranjei nenhum... Que fosse amigo de nascensa. Não tenho nenhum amigo que se possa considerar o Tal. Segundo erro. Depois, como não tinha a minha segunda opção, voltei-me para os meus pais. E...Então, reparei no mundo em que viva. Na confusao, na discussão, na fustração. E, divorcio. Terceiro erro. O sentido de culpa apodera-se. Temos que arranjar forças em algo. Onde? No inferno? No ceu? Então vivemos condenados ao nada, as pessoas tornam-se futeis, os momentos irrevelantes, as musicas dolorosas, as vozes constragedoras. Desligamo-nos dos sonhos, dos desejos, do amor. Só acaba por existir odio no nosso coração. E amor, na nossa mente. Amor fingido. Que não existe.
Jess *