Sou um sonhador
Um eterno pateta
A voz do amor
Escritor de qualquer treta.
E estou de volta
A tudo isto de escrever
Os poemas e a revolta
Que deito por aqui sem querer.
E parece sempre rimar
É incrível que na facilidade
De quadras escrevinhar
Eu saiba descrever a saudade.
É a tal dor que me agarra
Por não te ter aqui
É a tal amarra
Que não me desprende de ti.
E hoje as palavras dançam
Por aqui em mim
E parece que cantam
Palavras sem sentido por fim.