Meu olho na janela
nem expressa sentimentos,
ao longe vejo luzes
que não revelam de onde eu vim.
Eu não sei o que procuro,
nem mesmo se perdi,
me desfiz dos meus caminhos
para não saber voltar depois..
Já não sei do que eu peno
nem os crimes que carrego
eu só tenho este punhal,
Que me rasga enquanto eu vivo.
A chuva me conforta,
Entre as veias da cidade
Eu só tenho este destino,
Que me leva enquanto eu morro
Não sei o que sou,
só sei que não sou
o que eu sei…
que me nega.
Nunca pensei ser
coisa que anda,
nem coisa que geme,
que me cega.
Já pensei ser,
as causas do caminho
eu que sou estradas,
que se perdem.
Habito à tarde,
a mente me leva,
ma...