Nas aguas escuras nos montes altos, esconde-se o meu amor, lago negro pele branca, almas crescentes lua e dor, fragmentos de versos á ti dedico, neste mundo onde amar já é ridículo, sua mão a ti suplico...
Nós que já sentamos ao por do sol, calafrios dos porões perdidos em pó, sangue suga que me venda os olhos, arde-me a língua ao pensar na sua, a mentira é a verdade nua e crua, astros divindades mulheres nuas...
Gemido cálido asqueroso, nada no universo é tão belo quanto o seu rosto, esferas estrelas modernização decadente, tu que me és atraente, destruiu meu coração pulsante a ti ardente, eu pertenço a você de corpo e mente...
Almas sombras vidas vagabundos, aqueço-me ao sub mundo, destroços de guerras vivantes, anjos guerreiros guardiões tenebrantes, eu que vaguei pelo mundo, procurando nos cantos mais escuros, o mesmo amor que eu te juro...
Nada neste planeta encontrei, tao semelhante ao que lhe darei, talvez no universo eu possa encontrar, alguém que ama-me como desejo te amar, mas caminho entre vermes e moribundos, as planices do topo do tudo...
Fogo catástrofes eterna, vens a mim divindade tao bela, nos sonhos que por ti tenho, dedico-me com tamanho esforço empenho, no quão vivante universo do espelho, eu ainda que me detenho, perder-te é apenas o que temo...