Tags:  Moer  
 
moer a mort

e

roer a sort

e

esp ero
e que ro

.........sem.


Poemas em ondas deslizam nas águas.

 
Autor
RaipoetaLonato2010
 
Texto
Data
Leituras
984
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
5 pontos
3
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 24/07/2012 04:19  Atualizado: 24/07/2012 04:19
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: MOER
nesta fase minimalista, o Poeta reinventa-se,
e lendo assim:

"moer a mort
roer a sort
que ro
....sem"
e? perguntará o autor. Lembrou-me os poemas indecifráveis de Jorge de Sena, que disse "Eu não quero ampliar a linguagem corrente da poesia; quero destruí-la como significação"
É óbvio que quem lê irá agregar as palavras por significados lógicos, ou pelas terminações lógicas, não sei se retirará/aumentará a beleza das palavras incertas, sei que o seu texto é excelente..."sem".
Parabéns.
Deixo-lhe algo indecifrável de Jorge de Sena:

"I - PANDEMOS
Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!"
("QUATRO SONETOS A AFRODITE ANADIÓMENA")

Abraço-te