Um dia após o outro!Sempre fui muito destemida,
Encarava cada das etapas,
Cada desafio, todos os tapas,
Com brio, a cada fio de vida!
Para uns parecia metida,
Na verdade era pura capa,
Que encapa e não derrapa,
Nessa vida tão corrida!
Contida, meu amor escapa...
Pelo mundo sem um mapa,
Quão perdida, vivo sofrida!
Um dia após o outro, já esfiapa...
O fio da vida como a farpa,
Tal agonia, só em mim trucida!
© SOL Figueiredo - 24/05/2012 – às 18:51h
APÓS UM OUTRO DIAQue agonia de viver essa vida
enfrentando farpas e tapas
vendo esse amor que escapa
entre os dedos da mão espremida
mesmo parecendo essa capa
de uma menina falsa, metida
escrevendo versos sob medida,
É um julgamento que escapa.
Pré-concebido esse conceito
Não mostra mesmo o trejeito
de poetisa contemporânea
Cheia de charme e espontânea,
mesmo com angústia momentânea,
afinal, todo mundo tem defeito...
Paulo Siuves - 24/05/2012