Olhos que espreitam
com pouca esperança
a educação imperfeita
da perfeita criança...
Vêm de longe,
vêem de perto,
repetem sons
a céu coberto
-Não se mexam,
engulam o choro
e não ousem voar
além do ‘morro’-
E caminham ausentes
por estradas servis
menos contentes
menos avis...
Folheiam os livros,
mas não lêem o mundo,
o batalhão passivo
de críticos infecundos
E por tão pouco
morrem os sonhos
cativos entre muros
de um mundo obscuro...
E por tão pouco
sepultam se sonhos,
silentes, entre muros
de castelos enfadonhos...
honey.int.sp