Enquanto muito tens,
se algo lhes dás,
quais meretrizes
te afagam, te bajulam,
te assediam;
até pelos defeitos,
os mais vis, que ostentes,
fazendo-se rogados, te elogiam...
Mas quando não mais tens
dos bens que aspiram
ou quando do que tens
nada mais tiram,
de longe, em te avistando,
o olhar desviam.
Até por certas coisas que segredas deles,
(mas que bem sabem por virtudes tuas),
entre eles, sem que o saibas, te ironizam,
te escracham, te esculhambam,
te vilipendiam...
(Da coletânea de Sersank)
Um poema para este DIA DO AMIGO.
(Aos amigos verdadeiros)