Foi num dia Não se sabe se de fúria ou somente de alegria Que nasceu sem ter patente A primeira poesia
E até hoje está aí Essa incrível necessidade de escrever O que coração e alma pedem mas a mente nem sempre nos deixa dizer E me apresentam esses imbecis
Armados com facas, borracha e corretivo Anunciando que teus versos não são nada construtivos Já não se sentem agradados. Estranho, nenhum dos Grandes, levantou...
Uma pena sem tinta para quem não gostou Só que o verso é meu, não te disse? Cala os dedos, te acostuma, Rest in Peace.