No teu olhar cego
Encaro a minha insignificância,
No intuito do erro
Persigo as tuas feições.
Entro nos teus jogos
Mortais e sinistros
Para te proteger,
Mesmo necessitando morrer...
Recordando textos e
Folheando passados
Sinto as tuas
Sensíveis e delicadas mãos.
Tão carinhosas,
Porem tão impotentes,
Sem coordenação se afastam
Do homem ao qual não podes ver.
Ao qual sorris sem querer,
Ao qual ordenas sem saber
E, ao qual, indiretamente, fases sofrer.
FS