|
Re: treze foi o dia que me viu nascer ou aquele em que vé...
Excelente o teu poema - como todos os outros que já li. Fui mãe em um dia 13 - Momento maravilhoso! Destino? Quem há de saber? Deixar-te-ei um poema meu, a falar do Destino:
Destino Um elefante nunca esquece...
Destino... Quem pode falar dele? Reza a história que o elefante nunca esquece. Mas que voz teria os pensamentos E as memórias de um elefante, Alegoricamente retratado aqui?
Mas no fundo, não somos todos, Elefantes dos nossos medos... Das nossas convicções, Dos nossos desejos e anseios, E tantas vezes nos comportamos como eles? Imponentes, esmagando por onde passam, Esquecendo o que a memória guarda, Fazendo a sua passagem esmagar tantos pensamentos!? E na sua imponência, austera e secular, É caçado como uma presa ignorante. No fundo, em todos os pensamentos, que podemos ter, Somos presas, não de uma existência, Mas de um pensamento...
Um pensamento, que move o certo e o errado, Que curva o destino... O torce e retorce... E o alinha segundo uma regra, Que não existe na matemática, Nem em qualquer outra ciência, Mas que é única na sua forma E se dá pelo nome simples, Que é a junção de sete letras E o verdadeiro limiar da nossa ignorância... Esse nome é "destino"!
Tudo nele é interrogação Não tem uma essência lógica, É dotado de uma imaturidade arrepiante, Porque não o compreendemos, Porque o analisarmos segundo padrões, Tentando espartilhá-lo (numa ou noutra regra), Para no fim... Viver a ânsia de ter um pouquinho dele. De quem é o destino?
A vida e a morte... O saber e a ignorância... São o destino? Ou no fundo somos o futuro, Vivido ontem se não... Não era destino...
Não tem lógica... Enquadramento ou sei lá o que... Existir uma palavra assim! Porque se ele existe... Onde acaba o passado e começa o futuro...!?
Então o destino é uma fronteira, sem grades... Mas que a todos prende, Porque esse possivelmente... É o nosso destino!?
RS (2008)
|