Fraquejo as pernas de ansiedade e medo.
Ansiedade pela ausência de um complemento e de uma razão e medo que a ansiedade me complemente por completo a razão de uma ausência.
As horas passam e os dias passam, os números mudam, as essências mudam, mas o fraquejar mantém-se.
O medo entranha-se apoderando todo o meu corpo e a ausência de algo que o impeça de me dominar continua a torturar-me, provavelmente a matar-me.
Caminho por trilhos desenhados mas nunca conhecidos. Neles não sei para onde vou, nem o que encontrarei no seu final. Não sei onde me levam, nem tão pouco se os devo percorrer.
Sinto medo de viver ausente dos meus sonhos bem como da minha realidade. Realidade esta que possui a ausência da essência do que um dia sonhei.
(…)
Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)
Textos Registados no IGAC com processo nº 2067/2008
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