Poemas : 

Mano véio

 
Tags:  são joão    Galpão    Fogueira.  
 

Open in new window


Mano véio,

Vamos recordar o tempo antigo
Que você era o meu melhor amigo
Vamos falar das nossas andanças
Dos bailes que havia no galpão
Porque aquele tempo tão bom
Não sai de nossas lembranças

Mano véio,

Você lembra das noites quentes
Eu, você e toda aquela gente
Saíamos pelos grandes cafezais
Andávamos com muita alegria
A procura de algumas melancias
Pena que isto não volta jamais

Mano véio,

Lembra das noites de São João
Que as meninas de pé no chão
Passavam sobre as fogueiras
Lembra das noites de festas
De nossas cantorias e serestas
Do futebol das domingueiras

Mano véio,

Em cada canto havia um amigo
Mas você estava sempre comigo
Por qualquer lugar que a gente ia
E quando a gente ia trilhar milho
Éramos considerados como filhos
Por transmitir tanta alegria.

Mano véio,

Mas este tempo passou sem dó
Não deixando nem sequer pó
Daquele tempo de galardão
Então vamos tomar este mate
E conte um pouco de sua parte
Por onde andou neste mundão?

jmd/Maringá, 13.07.12








verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
1202
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.