Mano véio,
Vamos recordar o tempo antigo
Que você era o meu melhor amigo
Vamos falar das nossas andanças
Dos bailes que havia no galpão
Porque aquele tempo tão bom
Não sai de nossas lembranças
Mano véio,
Você lembra das noites quentes
Eu, você e toda aquela gente
Saíamos pelos grandes cafezais
Andávamos com muita alegria
A procura de algumas melancias
Pena que isto não volta jamais
Mano véio,
Lembra das noites de São João
Que as meninas de pé no chão
Passavam sobre as fogueiras
Lembra das noites de festas
De nossas cantorias e serestas
Do futebol das domingueiras
Mano véio,
Em cada canto havia um amigo
Mas você estava sempre comigo
Por qualquer lugar que a gente ia
E quando a gente ia trilhar milho
Éramos considerados como filhos
Por transmitir tanta alegria.
Mano véio,
Mas este tempo passou sem dó
Não deixando nem sequer pó
Daquele tempo de galardão
Então vamos tomar este mate
E conte um pouco de sua parte
Por onde andou neste mundão?
jmd/Maringá, 13.07.12
verde
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.