O cansaço é a tônica que me deixa ébrio,
Meço sua intensidade usando conta-gotas,
Minha indisposição não é diferente das outras
E o sono que me assedia não é o que quero.
Sinto constantes arrepios que me levam à cama
E durmo inquietante sem poder sonhar,
Fadiga itinerante que atinge alto patamar
Numa insubordinada rebeldia de horas tantas.
Extenuado pelas noites de suplício e castigo,
Busco relaxar em vão nesse descanso postiço
E os olhos fechados escondem mentiras...
Exaurido pela vigília companheira das madrugadas,
Tento desbravar a sonolência dentre novas estradas
E desnudo do orvalho causas e efeitos que me feriram!