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O Dia do Ceifador.

 
Naquele dia ao amanhecer.
Olhei pela janela o sol vermelho
Vermelho como sangue.
Prevendo que algo de mal .
Estava por vir sobre a humanidade.

Olhei ao lado e alguns tinham desaparecido.
Não sei se por encanto ou magia.
Ouviam se pessoas gritando e chorando.
Estavam a procura de seus entes querido.

Olhei e a terra estava toda devastada.
Não havia em pé sequer uma casa.
Nem ficou pedra sobre pedra.
Era o fim do mundo o dia do juízo.

E ao longe ouvem se um estrondo.
E no meio de uma nevoa.
Deslizando sobre as ondas.
Uma luz em forma de fogo.

Era um cavaleiro com sua capa preta.
E um capuz negro montado em seu cavalo.
Em forma de fogo abrasador.
Um fogo que fervia as aguas do mar.

Trazia em sua mão uma espada flamejante.
Em sua frentes raios que separavam as agua.
E ouvia se trovões estrondo ensurdecedor.
Era o anjo da morte o ceifador.

Que veio fazer sua colheita.
Separar o joio do trigo.
E com voz de trovão falou.
Chegou a hora e o dia.
De cumprir o que esta escrito.

Mil anos se passaram e eu fui libertado.
Estive aqui vagando sobre esta terra devastada.
Sem minguem para tentar esta era minha prisão.
Todos estavam no pó da terra não havia um só coração

E agora que vós foram julgados e condenados.
Por suas injurias promessas e crenças falsas.
Chegou a hora e a mim foi dado todo o poder.
Para reuni-los numa grande multidão.
De todos os quatros cantos da terra.

Todo aquele que dobrou o seu joelho.
Perante o criador de forma pecaminosa
O levarei para mim pois me pertence.
Para ser queimado como lenha numa fogueira.

Mais saibam voz que irão queimar.
Queimar conforme seus pecados.
Uns serão evaporizado instantaneamente.
Outros queimarão como lenha verde.
Por muitos e muitos dias sera queimada toda a terra.

Tudo vai virar cinza pelo fogo sera purificada.
E uma uma nova terra se levantara das cinzas.
Como uma fênix cheia de formosura e beleza.
Como era no principio antes de voz a contaminarem.

Mas ela não sera para vós Pecadores.
Sera para aqueles que em suas mãos.
Não foi achado sangue dos inocentes.
E nem foi encontrado maldade em seus corações.

Mais sabeis vós que antes de vir a esta terra.
Estive em vários outros mundos.
Mas nenhuma raça caiu diante de mim.
Nenhuma quis me adorar.

Então vim a este planeta.
O mais jovem da criação.
Entrei em seu coração.
E a vós enganei.

Todas as raças do universo.
Desde o principio estão a observar.
Pois a terra se tornou um grande palco.
Um grande teatro com uma história inusitada.
E agora esta chegando ao fim esta história.

Então assim vou começar minha colheita.
Não adianta correr e nem se esconder.
Vós todos estão marcados com a marca do pecado.
Mais saibam vós que fui eu que causei toda esta desgraça.

Era eu que estava por traz dos grandes lideres.
Planejando guerras mortes e destruição.
E sua destruição final sera meu ultimo prazer.
Pois desde o principio ja estou condenado.
Serei o ultimo a ser queimado .

Sou o grande tentador.
O anjo da desolação.
Da enganação.
Da destruição.
Sou o ceifador.

Direitos Reservados Ao Autor Valentim Eccel.

 
Autor
Eccel
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1864
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