Diz que ocorreu no cemitério
Reinava o silêncio sepulcral
Da noite...
E eis quando
O espectro da morte
Se ergueu de repente
Abrindo uma brecha no seu túmulo
E cambaleou
Por entre as sepulturas
Cujas lápides foi desviando
E aos cadáveres ordenou:
Levantem-se!
E os mortos-vivos
Ergueram-se
Formando um exército
Desalmado...
Esfaimados de sangue
Ainda hoje
Se arrastam em bando
Mordem os vivos
Assegurando-lhes a sorte...
A morte!