Sou um morto ao pé do altar
feito de pedra, de fogo, areia e mar.
Reinvento-me em cada formula prescrita
Tendo a minha mão para acalantar.
Dessa brisa que se chega ao altar
são assédios dos venenos do meu corpo febril.
Hoje meus castelos me incriminam.
das minhas masmorras, meu lar em fim.
Como poderei ocultar os meus erros e aceitos,
nem todas as arcas do mundo pagariam as dividas adquiridas desta minha vida sem fim.•.
Deste altar, solo sagrado que me deito,
Permanecerei entre tintas vermelhas golfadas do meu nome.•.
É em ti senhor que deixo minhas mágoas e dores.
Eis senhor novamente aqui, esse homem.
Que fugiu de seu destino por todos esses anos.
Hoje volto para que se cumpra tudo que já estava escrito, não me nego e aceito aquilo que me for dado.
Nem que seja o descanso amargo dos meus sonhos.
JORGE F 13