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LÁGRIMAS DE AMOR

 
LÁGRIMAS DE AMOR



Lágrimas frementes de uma mulher no passado.
Visão onírica que su'alma ainda em vão ostenta;
Fascínio louco que na lembrança tem guardado,
O amor-criança que seu egro coração alimenta.

Na vastidão do seu líbito vejo-o tão desgraçado,
Por nutrir esperança que julgo dúlcida tormenta,
Festival do supérfluo a conduz ao emaranhado;
Dos sentimentos heus enleados na cata sedenta.

Infernal escopo que torna o encanto profanado,
Do esbelto corpo que a Natureza a contempla
Conquista outra desfaz seu intento desesperado,
Para na memória seja a renúncia uma ementa.

E com ampla consciência absolver o condenado.
Dos tantos espinhos sejam flores a vestimenta!

Rivadavia Leite


AQUARELA DE UM SONHO


Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!

Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...

 
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RivadáviaLeite
 
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