Há um dilúvio de interrogações em meu ego...
Confecciono perspectivas em minhas reflexões
Que me geram no silêncio de minha ansiedade
Um arsenal de hipóteses que me deixam cético
Diante de atributos adversativos dos desejos
E me pego a flutuar no éter das sensações...
Convido-me a sazonar pelas veredas metafísicas
E engato marcha ré frente a um vácuo nebuloso
Em que uma areia movediça é seu estado pantanoso
Que veicula átomos que desvendam vidas psíquicas...
Num torvelinho de emoções respiro fatalidades...
Em meu firmamento íntimo enclausuro estrelas cadentes
Que se tornam redivivas através de encarapuçados ingredientes
Que são produzidos anonimamente por meu organismo sedutor
E mesmo enfermo em minha atmosfera vivencio combustão e amor!