Que os meus versos
cantem mais o Semeador
que a Ceifadeira;
e que o novo trigo
alimente os sonhos
que haverão de renascer,
pois eis que o sorriso
da Musa,
persiste em cada vão
do Mundo
e o eco repete
o Canto contínuo
do eterno Poema
da Lua Serena.
Depois, que nada arrefeça
esse dourado que o Sol
impõe à ponta da Praia
e que o Amarelo
dos Girassóis de Van Gogh
sempre tinja
os cenários que emolduram
a Marquesa dos Versos,
pois dela vem a luz.
E assim, escuna
que passeia as brancas velas,
seguirá vida
em busca
da paz prometida.
Para Cristina,