Enquanto o corpo vai apagando lentamente, meu coração vai crescendo, reclamando um delicado prazer desconhecido atravessado na aorta.
Não há mais espaço aqui dentro para pequenas coisas, para palavras e ritmos que não fazem o sangue ser.
Descubro com gratidão o tamanho de tudo que nunca foi medido com os olhos nas horas e nos momentos derradeiros porque eles acordam todos os meus deuses.
E é tão doce atravessar todas as esquinas com as mãos abertas, sem querer mais nada além do que apenas sentir.