[size=large][font=Edwardian script itc] Vinho
Eu hoje acordei com medo e no escuro me senti sozinho,
lembrei-me de um tempo de um abraço forte,
que trago guardado em minhas memórias.
E esse medo era motivo de choro, uma desculpa
ou um consolo do infinito perdido dos meus vinhos.
Nem reclamei abrigo, já faz dias de copos vazios,
Do escuro eu vi um futuro de glória, sem fé em minhas memórias.
Percorrendo o presente corrente, ingênuo dou a face a correntes
dos
Labirintos de grandes matagais.
Hoje finalmente achei vinho ardente nos muros, nas arestas, das talhas dos grandes depósitos.
Braços fortes golpeiam a adega majestosa dos palácios, dos castelos armados,
Desafiadores dos cálices, dos copos de cristais deste mar.
Hoje encontrei a bebida, mesmo no escuro não mais me senti sozinho.
Tenho em minhas mãos a bebida preferida dos deuses, a fruta vermelha bem vinda, que me alimenta a alma neste dia.
JORGE F 13[/size]