Viagem Em minha vida entre as várias passagens, hoje me vejo sentado em um bar em algum lugar do mediterrâneo, Tenho em minha mesa um copo de chá, um maço de cigarros que nunca abandono e entre outras coisas um livro de um autor desconhecido. Foi exatamente 98 anos de peregrinação, desses anos, uma vida memorável que se sucederam acontecimentos marcantes, que me transformaram no que sou hoje... Lembro-me que na primavera de 1918,um fato muito importante aconteceu,estava desenrolando a 1° guerra mundial, e eu partindo. Para Paris um êxodo surgia na cidade luz, aonde jovens alienados fugiam da guerra. Fiquei escondido até os anos 50, infelizmente Paris havia sido invadida pela Alemanha, época difícil de escassez e violência. Passado a guerra logo começou a aparecer um sentimento de nostalgia e experiências da turma de 1920. Ali desenvolvi um lado humano bem distinto, aprendi arte, literatura, e fiquei fascinado por um literário o qual me expirei, Ele se chamava Pierre Bayle, um escritor desprendido de suas reflexões, algo imaginável para mim. Ele anunciava na abertura de seus argumentos que seu modo de interpretar é completamente novo, deixando o criticismo contextual totalmente de lado. E desenvolvi meu trabalho por todos os anos que viriam em minha vida, conheci lugares, pessoas e cultura que me transformariam em um homem livre de minhas ideias aristocráticas, com uma concepção humana sobre o mundo, nas minhas escritas um particular todo meu afinal acredito no que não pode ser aceito. Vejo em um mar de água salgada, um Oasis de inspirações, aonde o homem ainda não colocou as suas mãos. Hoje finalmente se abriu a porta, aonde posso transportar um ar de inspiração, vejo em minha volta o despertar de um novo século aonde as obras já esquecidas ou muitas das vezes proibidas, são tapetes de conhecimentos, o nascimento da arte de poder se produzir e se sensibilizar com conteúdos excitantes de poesias.
MENTIRAS E VERDADES
Hoje não suportei conter minhas mentiras e de mentiras construi uma vida, imaginei que o sol sorria para mim em dias de chuvas, percorri o mundo contando estrelas e achava que tinha todas elas catalogadas em minha memória. Vivi em festas aonde a ordem das melodias se mostravam notas perfeitas em harmonia com as minhas conquistas, construi famílias, reinos e moradias. Fui sultão, fui rei e carrasco, fui cavaleiro e palhaço, desvendei o mistério que nem a mim me pertencia. Hoje não suporto mais as mentiras, sou apenas um desassossegado, um comedor de livros, um vilão da minha própria existência. Um desajuizado, desajustado, desequilibrado mentiroso que em um momento de lucidez de mim, não me suporto. Acho eu que preciso voltar para o mundo de mentiras...
Foi naquele instante do improviso que se nasceu um implicante pensador que lhe convida para viver neste mundo, das poesias e histórias que preencheram mais uma lacuna de constante crescimento, do ser que existe em cada um de nós. JORGE F 13