“Que Eu confesso que apelei!
“Eu confesso que apelei, perdi o controle, já não aguento mais, vou falar de mim, vou chutar o balde!
Quero mudar meu jeito de ser, quero mas não consigo, não sei o que vou fazer. Sou muito ansiosa em tudo, tudo, digo até que sou exagerada, tenho consciência disto mas não me controlo, qualquer coisa me faz perder o sono.
Sinto-me de tal forma, que nem eu mesma consigo explicar.
Se gosto de alguém, gosto excessivamente, já perdi amigos por eu gostar tanto ao ponto deste amigo me achar estranha, pensar que meus sentimentos são de mulher para homem. Mas não é verdade. Qualquer coisa me conquista, deixa-me alegre demais ou até mesmo muito triste.
Parece que estou enlouquecendo, estou engordando demais, não sei se é pela ansiedade, só sei que num ano engordei dez quilos.
Sou do tipo que tem que ser agora, senão daqui a pouco já me estressa. Se quero algo, tem que dar certo, faço qualquer coisa para dar certo, mesmo que seja uma loucura, faço e, as vezes, por um instante me arrependo, mas em seguida se sinto necessidade faço tudo novamente. Acho que não tenho motivo, mas me sinto muito carente, carente em tudo, sinto que sou impulsiva, excessiva. Nada é suficiente, as vezes, até percebo que em alguma coisa chego ser viciada. Estou descontrolada em minhas atitudes, mas é que foge do meu controle.
Gente, eu já acho que nem sou normal, preciso de uma solução mas não sei qual. A única coisa que até hoje ainda não senti, é ódio, que bom pelo menos isto não sinto, pois tenho medo que possa acontecer, pois tudo meu é excessivo.
Se sinto que preciso ajudar alguém, mesmo que me comprometo e até nem consigo, mas eu tento, senão consigo fico muito estressada.
Me sinto angustiada. Este conto não é apenas um conto para tentar escrever algo, é minha realidade. Por favor, sem crítica, me ajudem, as suas palavras podem, talvez, me ajudar, sou uma pessoa amorosa até demais, mas tudo em mim é excessivo e com isto sofro muito. Mas, o que sinto é mais forte que eu, alguém de vocês já conheceu alguém assim? Vocês acham que existem tratamento para isto?
Por onde começo?
Acho que vou ficar louca.
Obrigada pela atenção de vocês!
AUTORA: Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br