Penitência aos pecadores de encomenda,
Bajuladores de nível estreito,
Arrogantes que batem a mão no peito
E empinam de rabugice a venta.
Consolo aos deserdados da justiça
Que pululam às margens de poluídos rios
E esfarrapados e nojentos são denominados vadios
Por um clã social que tem vida postiça...
Piedade aos usurpados da fé troglodita
Que se veem malogrados pelos falsos profetas...
Homens, mulheres e crianças de atitudes eretas
Que vivem saqueados e ausentes das grandes conquistas.
Consuma-se o Apocalipse dentro das favelas
E na podridão engravatada de estilos ocultos,
Cidadãos notários levam a palavra dos púlpitos,
Mas a mentira e a ambição causam mazelas...
Assim a humanidade deteriora-se passo a passo
E adormece miserável isenta do fraternal abraço!