Saudades do monjolinho
Eu sinto tantas saudades do bater do monjolinho,
Que havia no caminho, em que eu ia para escola.
Aos sábados era só festa naquele campo verdinho,
Eu e mais meus amiguinhos e a gente ia jogar bola.
Pena que este tempo não vai voltar nunca mais,
Pois já ficou para trás a nossa ilusão da infância.
Essas coisas do passado o tempo leva e não traz,
Mas nunca não se desfaz a imagem na lembrança.
Onde estão os coleguinhas daquele tempo dourado?
Que se passou tão depressa e faz parte do passado
E agora eu sei que jamais encontrarei o meu povo.
Daria tudo o que tenho pra voltar a ser criança,
Mas nessa altura da vida já não há mais esperança.
Dos olhos me cai o pranto por não ter tudo de novo.
jmd/Maringá, 02.07.12
Música para ilustrar este poema
(RECORDAÇÃO - COMPOSIÇÃO DE GOIÁ)
Toada gravada em 04.08.1959 por Nenete e Dorinho
em 78 RPM pela gravadora RCA
Clique no ícone abaixo para ouvir
http://youtu.be/7KKCZKoeDwg
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