A Política do Açougue
Com a aproximação das eleições, os partidos políticos se arvoram para conseguir o poder, outros para continuar encima da carne seca.
Surgem muitas coligações com todos os tipos de partidos, inclusive os partidos formiguinhas, aqueles inexpressivos, que estão aí aos montes, correndo para lá e para cá, sem ter condições de sustentar um candidato de peso, ficam à procura de um lugar ao sol, esperando desesperado um convite para integrar uma legenda, inventam um nome bonitinho como “Salvador vai mudar” e pronto é só sair pela cidade gritando e prometendo tudo, mas o importante é que esse partido formiguinha tenha uma parte nesse pedaço de carne fresca retalhada, nem que seja o rabo.
Caso a legenda ganhe já no primeiro turno, tudo bem, é hora de preparar o cabide de carne fresca e esperar encostado, comendo o churrasco do poder, se não conseguir ganhar logo de primeira, que mau!
Mais gente para fazer coligação, o prato de carne vai ficar menor, mas como todo administrador que não se preze, ele tem que lidar com toda essa sanha pelo poder, não importa como.
Em tese o pedaço melhor da carne fica para o maior partido, o menor vai para os partidos miúdos, então porque não dá os miúdos do boi ou do porco para essa ralé?
Assim vai se formando o “bom” administrador público, se não houver mais secretarias, empurre o tal coligado numa diretoria, se não houver diretoria podemos colocar uma assessoria e pronto!
A “competência” vai para quem tem um peso maior no partido, coloca-se um monte de curso no exterior e ninguém reclama, pois o Neto ou bisneto de algum malvado candidato sempre se torna santo, principalmente quando morre e algum usurário quer o churrasco só para si, esquecendo que tem que sobrar um pouquinho para administrar a cidade.
Na “festa” da política é tudo assim, eles investem no seu balcão de negócios, fazem alianças sem saber de competência de ninguém e no final do turno, saem com seus carros oficiais olhando de cima para baixo, comemorando mais um dia de farra e o povo que fique olhando a carne apodrecer dentro desse açougue que é a política no Brasil.
Marcelo de Oliveira Souza
A Política do Açougue
Com a aproximação das eleições, os partidos políticos se arvoram para conseguir o poder, outros para continuar encima da carne seca.
Surgem muitas coligações com todos os tipos de partidos, inclusive os partidos formiguinhas, aqueles inexpressivos, que estão aí aos montes, correndo para lá e para cá, sem ter condições de sustentar um candidato de peso, ficam à procura de um lugar ao sol, esperando desesperado um convite para integrar uma legenda, inventam um nome bonitinho como “Salvador vai mudar” e pronto é só sair pela cidade gritando e prometendo tudo, mas o importante é que esse partido formiguinha tenha uma parte nesse pedaço de carne fresca retalhada, nem que seja o rabo.
Caso a legenda ganhe já no primeiro turno, tudo bem, é hora de preparar o cabide de carne fresca e esperar encostado, comendo o churrasco do poder, se não conseguir ganhar logo de primeira, que mau!
Mais gente para fazer coligação, o prato de carne vai ficar menor, mas como todo administrador que não se preze, ele tem que lidar com toda essa sanha pelo poder, não importa como.
Em tese o pedaço melhor da carne fica para o maior partido, o menor vai para os partidos miúdos, então porque não dá os miúdos do boi ou do porco para essa ralé?
Assim vai se formando o “bom” administrador público, se não houver mais secretarias, empurre o tal coligado numa diretoria, se não houver diretoria podemos colocar uma assessoria e pronto!
A “competência” vai para quem tem um peso maior no partido, coloca-se um monte de curso no exterior e ninguém reclama, pois o Neto ou bisneto de algum malvado candidato sempre se torna santo, principalmente quando morre e algum usurário quer o churrasco só para si, esquecendo que tem que sobrar um pouquinho para administrar a cidade.
Na “festa” da política é tudo assim, eles investem no seu balcão de negócios, fazem alianças sem saber de competência de ninguém e no final do turno, saem com seus carros oficiais olhando de cima para baixo, comemorando mais um dia de farra e o povo que fique olhando a carne apodrecer dentro desse açougue que é a política no Brasil.
Marcelo de Oliveira Souza