Respiro e ouço
O ar, o vento.
Qualquer suspiro
Ou um ruído.
Aliso então sua nuca
E com orgulho meu mundo
Em suas mãos é mais forte.
Toda a sua pele me sufoca.
Respiro pouco e solene
E certamente o mundo rígido
Procura sentir a sua volta.
E sou senhor em meu olhar,
Com minha língua falo carícias
Citando em seu peito sons.
Já são onze e estou doente,
Humilde, eu me entrego à guerra.
E falta ar, me escorre do rosto
Gotas de orvalho água-e-sal.
Respiro e ouço...
Respiro e ouço...