Chamo-te em voz alta
Toco-te no ombro
Repito a palavra feita para nós
como senha ciciada na dor.
Tento fugir,
mas a sombra tapa-me o caminho.
É a saudade que chama por mim
e se lhe fujo
acorrenta-me ao chão.
Talvez o meu amor
seja a semente
que vai morrer de frio
sem dar flor...
regada com a água dos meus olhos
em negra escuridão.
Maria Helena Amaro
Inédito, maio, 2010
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/06/dor-vi.html
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