Aparência caduca, ou modo de vida
(In) transparência acomodada pela vaidade
Na mente opressora um laivo sem razão
Quinhão que na morte transporta
No descuide a leviandade
Abuso da sorte num jogo inglório
Simplório e manipulador
Destrói a razão, destrói um país
Destrói a estripe de espada em riste
Devasta à passagem valor
O pó que do pó se alimenta
Desfaz pirâmides (pavor)
A verdade é Excalibur
De braços caídos ao longo do corpo
Mil cavaleiros berram
Olha a sombra que perfaz (ostentação)
Repara nos ermos ao longe
No sol irrequieto ao sul
Fantasmas atraem amplidão
Olha a sombra que perfaz (os dias)
Olha no espelho um buraco negro
São as vitórias de honra vazias
São tuas mãos que atraem degredo.
Antónia Ruivo.
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...