A abelhinha Teca-teca.
Era uma vez uma colméia com muitas abelhinhas, mas tinha uma bem especial a que a rainha mais gostava a teca-teca, tinha o nome de teca-teca porque ela era a rainha das trabalhadeiras, sempre colhendo o néctar das florzinhas, de um lado para o outro.
Vocês sabem por que ela se chama teca-teca? Porque mal ela já sabia voar, ela falava pega, pega essa ai, só que prenunciava errado e era teca- teca, então a rainha divertida a chamou de teca-teca e assim começou a historinha da nossa linda abelhinha.
Teca-teca era uma das mais simpáticas abelhinhas, mas também muito travessa, sempre queria ir além do que estava no limite para colher o melhor néctar, às vezes voava, voava para lá das pradarias, com as suas asas frágeis, mas sempre feliz e sempre vitoriosa.
Um dia ela resolveu ir bem mais alem das suas colegas, quis ir para a grande floresta, lá deveria ter muitas flores frescas e cheias de néctar. Bem ela vai se distanciando e de repente o vento se fez bem forte.
Uuuuuuuuuuu diz o vento, ela luta contra o vento, mas nada adianta o vento divertido, volta mais forte contra as suas asinhas douradas... Uuuuuuu... Cansada ela encontra um buraco de uma velha arvore e entra nele.
Nisto ela escuta um chiar estranho que faz que suas anteninhas entrem em alerta Maximo, meu Deus diz ela é um Zangão, tenho que fugir melhor o vento que morrer na boca de Zangão.
Uma rajada de vento ainda mais violenta a leva para bem longe, ela estava bem cansada e vê uma casa, recupera as suas forças e vai para a sua sacada buscando abrigo. Encontra uma janela aberta e entra, mas desconfiada, faz o seu reconhecimento e descansa na cozinha bem em cima do móvel da entrada.
Bem cansada se deixa repousar, mas logo o perigo a espreitava, o Pipoca o gato da casa já estava preparando o ataque para o delicioso jantar, ele adorava comer insetos voadores e brincar com eles, muito antes de comê-los, sabem aquele famoso jogo de rato e gato...
Ele já acarinhava seus fartados bigodes, seus olhos cor de mel seu corpo bem cuidado, pois ele gostava de ir às gatas da vizinhança, prepara as distancias e é agora...
Salta para cima do armário, coloca a patinha por cima da abelhinha teco-teco, mas teco-teco voa repentinamente e foge pela janela fora, voa e voa sem parar, sem olhar para trás e agora diz ela como é que eu voltar para casa, eu ainda estou, tão longe, pensava ela quase choramingando.
Nisto o vento se acalma e ela vê um lindo lago, com águas douradas com os raios do sol quase indo embora e ela tinha que encontrar um lugar seguro até a noite cair, com sede ela voa até a beira do lago e sente aquela água fresca e com cuidado ela sai e prepara-se para voltar a voar, mas alguém ali está muito bem acordado e escondido nas folhagens, o senhor sapo, que logo estende aquela língua viscosa e nojenta ele come a teco-teco e arrota feliz e diz:
- Ai! Que belo jantar com sabor a mel e tão fresquinho.
Feliz ele volta para o lago, feliz com o seu jantar.
Pois é moral da historia, nunca devemos desobedecer aos mais velhos, eles sabem o que é melhor para a nossa segurança.
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