meu esqueleto é uma motocicleta rangedora
não caibo nos mapas bem cantados pela eletrônica
avançar é puro desgoverno
neste tempo das ilhas servirem ao turista
eu poderia amar a mulher poderia
mas o que é podre e pobre impede
que haja amor entre dois
eu conheço a cidade em todas cidades
sei aonde encontro o proibido e o facínora
o que importa o ouro e a aurora
vivo aonde o metal nada voga
deixei a índole de poeta no quarto despejado
porque sonharia a linguagem sublime
se o que impera é o violão medíocre?
vindo a manhã após o lento desregrar do verdadeiro ser
pelo sonho esquecido, visto o rosto do vigarista
e ganho a estrada enquanto o sol nasce
para emocionar idiotas na infantilidade que chamam aurora
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]