Os sonhos utópicos desmesurados e infindáveis...
Sonhos de quem voa mais do que caminha...
Sonhos encantados, sonhos perfumados, sonhos das lezírias...
...
entopem-me as veias de danças esvoaçadas aos ventos,
onde fico no prado a olhar os moinhos a girarem,
fico a ver o céu a vestir roupas de gala,
e a encher-se de brilho...
fico a dormir ao relento... a sentir o frio a marcar-me o rosto,
fico com a lua a iluminar o moinho,
que com chuva e frio nunca para de girar,
olho para o moinho e penso para mim...
é como eu...
mesmo na pior das alturas, os sonhos são sem fim,
parecem estar tatuados na nossa alma,
vieram para nos abraçar,
vieram para nos beijar,
vieram nos encantar com histórias e fábulas sem fim...
e mesmo no término de um sonho...
vem mais uma chuvada,
mais uma noite de trovoada,
mas os quadros a óleo voltam a encher-se de cores vivas...
quando o sol voltar a nascer,
e na nossa alma for semeado mais um novo sonho...
Sonho que mais uma vez vai crescer e germinar...
Vai envelhecer e à terra voltar... Caindo em semente...
Para semear...outro novo sonho.
by Alexander The Poet
Livro:
http://www.quimerasdesconcertantes.bravehost.com
Lucro autoral doado a Liga Portuguesa contra o cancro. Para o adquirir contacte pauloaggil@hotmail.com
Blog:
http://domitor.blogspot.com
Alexander the Poet
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Publicado: 27/06/2012 11:19 Atualizado: 27/06/2012 11:19 |
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Re: A semente do sonho
Sono de um sonhar, belo poema Martisns
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