Vem. O caminho é livre, a cartomante
abre a passagem pela moeda da sombra.
Vem. O que é do Amor
sem o vinho, a pimenta e o éter?
Eu levo na bengala o código da nobreza
seguindo a mulher que muda a cor
da minha alma pelo olhar, o que é o ter
sem a febre da posse?
Pois já extenuei o fogo que oculta
o rosto do sol de tanto atravessar
o deserto, certo de que o amor se existe
fica depois do abismo soluçante dos astros,
até que já morto para a fé despertei
na aurora flamejante de um novo heroísmo
quando a magia aparece lógica
definitivamente no amor da mulher
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]
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