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Pausa VI

 
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Pausa VI

Sempre tomei a pior opção
Como se no mar me quisesse afogar
numa maré de dor e maldição...


Sempre disse este meu sim à dor
e sempre me submergi de mágoa
como a vida fosse toda praga
como nunca o sol fosse fulgor...

Sempre chorei estas dores do passado
sempre sorri a quem me queria ferir
sempre estendi os braços à traição

Agora, sabe-me a vida a areia salgada
se a maré vier, mais afrontada,
estendo-me no chão e deixo-me morrer...

Maria Helena Amaro
Inédito, julho, 2004


http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/06/pausa-vi.html
 
Autor
amacsequeira
 
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Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 25/06/2012 11:23  Atualizado: 25/06/2012 11:23
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10799
 Re: Pausa VI
Este poema tem aquela nostalgia poética que me agrada,
talvez porque para mim os poemas sentidos escritos com
sensibilidade sejam os preferidos.

Gostei muito.