Sento-me na varanda,
Olho em todas as direções,
Vislumbro os andarilhos e suas sensações
E me inspiro com emoções tantas...
Cruzo distraidamente as pernas,
Ao longo observo as ondas do mar
Que se quebram vadias ao luar
Espalhando espumas brancas e eternas.
Pés descalços perambulam pela areia úmida,
Violões em serenata provocam nostalgia profunda
Nas bocas que se beijam num ímpeto sedutor...
Mãos bobas percorrem afoitas corpos quase desnudos
Desabrochando átomos sensuais que varrem tudo
O que as almas segredam na noite de amor!