Descanso meus olhos nos olhos duma criança;
Sou como ela, puro, humilde, dado à esperança,
Que a cada momento, faz de mim, ser honesto;
Co a verdade me identifico e aos outros apresto
Minha mão, meu gesto solidário, minha aliança.
Em cada nova tempestade vem a dócil bonança,
Vem dizer-nos, para esquecermos tudo o resto,
E que no nosso belo mundo sequer tem presto,
Se não formos verdade com quem nos quer bem.
É tão fácil viver se tivermos em nós o bom senso,
De não nos acomodarmos na vida e ir mais além.
Mas criança eu sou indestrutível larga imaginação
E em tudo que eu faço para os demais logo penso
No seu bem estar momentâneo e no seu coração.
Jorge Humberto
15/11/07